A gamificação na educação funciona a partir de conteúdos que ganham estética e dinâmica de videogames, sempre com desafios a serem superados. Além da possibilidade de acumular recompensas virtuais (que podem servir de avaliações pelos professores). A técnica possibilita uma melhor exploração das competências e habilidades de cada estudante.
Tarefas desafiadoras, em geral, promovem sociabilização, colaboração e fortalecimento de compromisso. Elementos assim são fundamentais para atingir objetivos traçados.
Nesse contexto, características socioemocionais como controle da ansiedade e concentração fazem da gamificação um processo de ensino-aprendizagem cheio de virtudes.
Entre 2016 e 2017, o setor de ensino respondeu por 62% dos jogos digitais lançados no Brasil, conforme o 2º Censo da Indústria Brasileira de Jogos Digitais.
Mesmo que o segmento educacional absorva hoje dois de cada três jogos criados, ainda há um grande potencial mercadológico. O motivo? A maioria das instituições de ensino do país não dispõem de infraestrutura para absorver os jogos virtuais em sua plenitude.
Você já ouviu falar em sistema de recompensa do cérebro? Trata-se de um mecanismo que processa qualquer informação relacionada à sensação de satisfação ou de prazer.
Esse circuito é utilizado por diferentes áreas do conhecimento para compreender a relação do indivíduo com estímulos externos.
Em educação, no entanto, o processo pode ir muito além: aqui, é possível valer-se do sistema de recompensa cerebral para aumentar o engajamento de alunos durante o processo de aprendizagem.
Através de jogos virtuais, a gamificação na educação materializa o conceito em pleno ambiente de ensino. Ao ser desafiado, o aluno estuda de maneira mais divertida, prazerosa e recompensadora.
Funcionalidades da gamificação
Por outro lado, a gamificação pode ser incorporada a plataformas educacionais – adaptando-se, assim, às necessidades de cada instituição. Algumas tarefas são exploradas, por exemplo, por meio de ambiente virtual de aprendizagem, aplicativos, hotsites, portais e outras soluções de suporte digital.
Em ensino básico, por exemplo, há escolas que utilizam a gamificação na educação para reforço de conteúdos e avaliações. De maneira lúdica, o universo do assunto estudado pode ser recriado, e o aluno é induzido a vencer etapas para ser bem-avaliado.
Alguns sistemas permitem ainda a comparação de resultados para identificar quais alunos precisam de reforço na matéria.
Na graduação a dinâmica não é diferente. Algumas instituições de ensino superior também usam os jogos virtuais para desenvolver e avaliar competências.
O treinamento de habilidades, inclusive, costuma ser o foco da gamificação quando o objetivo é a atualização profissional. Diversas empresas já perceberam a eficiência dos jogos virtuais para oferecer treinamentos e qualificação.
Com a utilização de óculos de realidade virtual e joysticks, por exemplo, é possível recriar o ambiente de uma fábrica e desafiar funcionários a cumprir procedimentos de segurança do trabalho.
Como aplicar
Ao que tudo indica, o uso massivo da tecnologia na educação é um caminho sem volta.
Mas antes de investir em tecnologia para gamificação na educação é preciso mapear as necessidades da instituição e traçar um planejamento específico.
Para incluir professores no processo, é imprescindível estabelecer um plano de treinamentos. A estratégia é crucial para gerar engajamento dos alunos no cumprimento das tarefas virtuais.
Quando se trata de gamificação na educação, recomenda-se buscar apoio em empresas especializadas em soluções educacionais, como a Sagah.
O mercado brasileiro conta com boas opções para integrar conteúdos com qualidade, funcionalidade e suporte no processo de adaptação dos jogos.
Por fim, outra vantagem que uma consultoria pode oferecer é a mensuração de resultados.
Os dados de desempenho dos alunos permitem avaliar a assertividade das pedagogias aplicadas e, sempre que for necessário, ajuda a reestruturar o plano de ensino.
[…] Primeiramente, gamificação é o uso de técnicas de jogos em contextos diversos – inclusive da educação – para cativar o público. A técnica imita o conceito dos videogames, com fases, desafios e bonificações. Trabalhar conteúdos assim pode agregar uma boa dose de diversão ao aprendizado. […]