Assim que a crise do coronavírus se instalou no Brasil, as Instituições de Ensino Superior precisaram migrar de forma rápida e massiva para o ensino remoto. Só que aí surgiu um segundo desafio: como manter o engajamento da comunidade acadêmica durante a quarentena?
Além disso, as ações de distanciamento físico podem aumentar os índices de evasão e frear a captação de alunos. Para driblar os efeitos negativos, é fundamental investir em ações de engajamento da comunidade acadêmica, criando uma sensação de pertencimento. Mesmo a distância.
Abaixo, explicamos como as redes sociais e um programa de embaixadores podem ajudar nesses tempos de incerteza.
A importância das redes sociais
A experiência do aluno no ensino superior vai muito além de estudar e realizar avaliações. Circular pelo campus ou conversar com os colegas ainda são importantes e fazem com que eles se sintam pertencentes à comunidade acadêmica.
Em uma situação de isolamento físico e social, manter uma presença marcante nas redes sociais é uma saída para conectar alunos, professores, gestores e colaboradores.
O Facebook e o Instagram, principalmente, devem ser constantemente abastecidos com layouts e hashtags próprios da IES.
Pelo menos uma parte desses materiais serve para mostrar que a instituição não parou durante a pandemia. A ideia, nesse caso, é ressaltar que a comunidade segue trabalhando e estudando, independentemente dos percalços.
A mensagem, no fim das contas, é a seguinte: “Estamos todos no mesmo barco”. O papel da IES é criar uma sensação geral de pertencimento a uma instituição unida e ativa.
Mais do que estar presente, entretanto, é necessário estimular o engajamento da comunidade acadêmica com as publicações.
Uma parcela das postagens deve ser focada em desafios que incentivem o compartilhamento, o que gera conteúdo orgânico e melhora a imagem da instituição.
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Desafios e programas de embaixadores
Uma maneira de estimular o engajamento da comunidade acadêmica é promover desafios.
Os desafios são brincadeiras que utilizam templates para que os amigos respondam a um questionamento. Ficaram famosos, por exemplo, aqueles para elencar quais séries ou filmes você já assistiu.
Uma dica é solicitar aos membros da comunidade acadêmica que digam o que estão fazendo ou aprendendo durante a quarentena. Também vale desafios que envolvam postar uma foto mostrando o ambiente de estudos durante esse período.
Quem responder deve desafiar mais três amigos, com objetivo de viralizar o conteúdo. E é importante não esquecer de criar uma hashtag para ser utilizada nas postagens. Assim, é possível acompanhá-las e “repostá-las” na página da IES.
“Essas ações são importantes para que o aluno tenha a sensação de pertencimento, diminuindo o foco nos conteúdos de sala de aula e trocando experiências com os colegas que também estão de quarentena”, explica Laila Martins, CEO da Saber em Rede.
Acesse a central coronavírus do Grupo A para IES:
Programas de embaixadores, como os desenvolvidos pela Saber em Rede, são uma alternativa para expandir o alcance das publicações. Embora sejam focados em aumentar a captação de alunos, eles ajudam a trazer o aluno para perto e a valorizar a imagem da instituição.
Nesse caso, o objetivo do programa de embaixador não é pedir para os alunos venderem seus cursos. É fornecer conteúdo – como os templates para desafios de compartilhamento – para que ele seja disseminado entre a comunidade acadêmica.
Os embaixadores podem ser recompensados conforme os resultados dos desafios e outras postagens que fizerem. As recompensas incluir camisetas, canecas e até celulares ou computadores, a depender do regulamento e do programa adotado pela instituição.
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